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Postado em Politicamente Incorreto por: Dom Pedro II
No período da campanha eleitoral de 2018 estávamos para escolher “a certeza do fracasso (Haddad) ” e “a dúvida do futuro (Bolsonaro) ”. A população brasileira exaustivamente cansada dos governos anteriores – terrivelmente corruptos – decidiu de uma vez por toda, em sua maioria por escolher aquele que não usava das táticas comuns de certos políticos de esquerda, que nada, mas era aquele discurso fácil, progressista e altamente ideológico (criticando sempre e incisivamente a burguesia como se fosse o mal do mundo).
Bolsonaro através dos seus posicionamentos políticos dizia ser cristão, conservador, defensor da família, evangélico e capitalista, ou seja, realmente em suas falas demonstrava ser o oposto da esquerda e por causa disso foi persuadido, criticado e caluniado sendo chamado de tudo quanto era possível: estuprador, machista, racista, homo fóbico, e entre outras denominações.
Então decidiram por escolhê-lo, porquê enxergavam nele e em seus discursos a verdade que muitos dos políticos – esquerdistas - negavam dizer. Todas as esperanças de um país melhor foram depositadas nele, porquê o mesmo dizia ser contra o establishment/sistema, contra o loteamento de cargos político-partidários (indicações pessoais e de amigos mais próximos), ou seja, contra a política do toma lá dá cá, que obviamente é como ele dizia: “a entrega de cargos importantes político-partidários somente geraria uma enorme ineficiência do Estado”.
É realmente uma conclusão óbvia já que nos governos passados a distribuição de cargos era exatamente desta mesma forma e como já sabemos, deu errado e como sempre, “nós” nunca somos os beneficiados.
Com estas críticas, ele jurou escolher pessoas que tenham um currículo realmente privilegiado, ilibado, sem nenhuma chance de adotarem políticas esquerdistas. Bolsonaro então indicou ministros excelentes através de critérios técnicos, para que o Brasil depois de tantos anos sendo governado por bandidos, finalmente viesse a progredir, afinal é o que está escrito na nossa bandeira “Ordem e Progresso”.
Os ministros indicados foram:
Paulo Guedes (Ministro da Economia)
Em novembro de 2017, Guedes foi anunciado pelo pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, como sua escolha para Ministro da Fazenda num eventual governo. Apesar de ter incentivado a candidatura de Luciano Huck, Guedes se viu em posição de aliar-se a Bolsonaro após desistência do apresentador. O nome do economista foi bem recebido por uma parcela da mídia, bem como por investidores e banqueiros, em razão de suas posições ultraliberais. Na ocasião, a Bolsa de Valores, que havia começado o pregão em queda, subiu, embora o anúncio tenha sido visto, por uma parte da mídia e dos críticos de Bolsonaro, como um subterfúgio do pré-candidato para contornar sua então imagem de corporativista, militarista e antiliberal.
Luiz Henrique Mandetta (Ex-ministro da Saúde)
Em 20 de novembro de 2018, Mandetta foi confirmado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde, tornando-se o terceiro ministro do Democratas junto com sua conterrânea Tereza Cristina e o gaúcho Onyx Lorenzoni. Pesou na sua indicação o apoio de associações médicas, santas casas e da frente parlamentar de medicina. No entanto, a nomeação foi criticada devido às acusações de corrupção na sua gestão como secretário municipal.
Bolsonaro afirmou que a denúncia não seria motivo para impedir a nomeação, que Mandetta não seria réu, e que só uma acusação 'robusta' o tiraria do ministério. Sobre a acusação de irregularidades durante sua gestão à frente da Secretaria de Saúde de Campo Grande, o deputado afirmou uma semana antes da confirmação para o cargo, que havia conversado com Bolsonaro sobre os detalhes do caso.
Mandetta foi empossado pelo Bolsonaro dia 1 de janeiro de 2019. Como ministro, ele moderou seu discurso, evitando se meter nas polêmicas do Presidente como a saída unilateral de Cuba no programa Mais Médicos anunciada na transição de governo e não realizando a "despetização" (nome dado para a remoção de qualquer funcionário com ligação ao PT promovida pela governo). Na sua gestão, ele buscou a readmissão dos cubanos e a aprovação do programa Médicos pelo Brasil, apesar da boa relação com o Congresso, o ministro teve dificuldade em articular sua agenda prioritária, com a medida provisória quase caducando antes ser aprovado no final de 2019.
Permaneceu no cargo até 16 de abril de 2020, quando foi exonerado por Bolsonaro, com quem vinha travando uma relação conflitante por divergências quanto ao confinamento da população no combate à pandemia de COVID-19. Mandetta, que defendia o isolamento máximo, com o qual Bolsonaro não concordava, foi substituído pelo médico oncologista Nelson Teich.
Em abril 2020, a Agência Pública divulgou uma investigação mostrando como o posicionamento público de Bolsonaro e aliados contra o isolamento social foi usado com estratégia para retirar o ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta do cargo com uso de informações falsas nas redes sociais. Um dos motivos dessa estratégia foi manter o apoio dos eleitores mais fanáticos do presidente, após perder apoio dos eleitores médios com o início da pandemia de COVID-19.
Nelson Teich (Ex-ministro da Saúde)
(Foi demitido em menos de 1 mês, rs).
Foi nomeado ministro da Saúde, em 16 de abril de 2020, devido à demissão de Luiz Henrique Mandetta, que havia semanas que apresentava divergências com o presidente Jair Bolsonaro acerca da política de isolamento social durante a pandemia de COVID-19. Aceitou o cargo após reunião com o presidente no mesmo dia, sendo oficialmente empossado no dia seguinte.
Crítica à compra de equipamentos médicos
Em vídeo para o canal do Grupo Oncologia Brasil, questiona a compra de equipamentos médicos para o atendimento às vítimas da pandemia de COVID-19.
“
O exemplo que estou te dando agora é o seguinte: a gente estava conversando lá com o pessoal…. Essa compra de aparelhos, de insumos, tudo isso. Se você comprar tudo para todo lugar ao mesmo tempo é um volume de dinheiro muito maior que se você tivesse parado para comparar a evolução dos diferentes países do Brasil e fosse remanejando. Porque, por exemplo, hoje você tem um número de ventiladores mecânicos que você precisa, aí de repente você dobra a sua quantidade de ventilador mecânico. O que você vai fazer com isso depois?
”
Referente a quarentena, Nelson Teich é defensor de um modelo semelhante ao da Coreia do Sul, que visa o isolamento horizontal como forma de conter os avanços da epidemia do novo Coronavírus.
Demissão
Em 15 de maio de 2020, Nelson Teich pediu demissão do Ministério da Saúde, após ser contrariado pelo presidente Jair Bolsonaro acerca do uso da cloroquina em pacientes com sintomas leves de Coronavírus e da adoção de uma política de isolamento horizontal no país.
Ricardo Vélez Rodríguez (Ex-ministro da educação)
Seu nome foi sugerido por Olavo de Carvalho ao presidente Jair Bolsonaro para dirigir o Ministério da Educação, sendo anunciado como titular da pasta em 22 de novembro de 2018 pelo então presidente eleito.
Foi nomeado no dia 1° de janeiro de 2019, tomando posse no dia seguinte. Em seu discurso durante a cerimônia de posse, declarou que sua proposta educacional teria inspiração liberal-conservadora, citando Carvalho e Antonio Paim, considerado por Vélez o maior pensador brasileiro vivo, como influências suas e de sua equipe de secretários. Em 8 de abril de 2019, foi demitido do Ministério da Educação sob a alegação de "falta de expertise e gestão" que, por conseguinte, levou ao acúmulo de problemas internos da pasta. Em razão disso, veio a ser substituído pelo professor universitário Abraham Bragança Weintraub.
Abraham Bragança Weintraub (Atual ministro da educação)
Após a demissão do ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez, o presidente Jair Bolsonaro nomeou Weintraub, em 8 de abril de 2019, como novo Ministro da Educação. Pouco após uma reunião no Palácio do Planalto entre Bolsonaro e Vélez, o presidente afirmou.
Ø Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao prof. Velez pelos serviços prestados
— Jair Messias Bolsonaro / PR
Marco Cesar Pontes (Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações)
Nas eleições estaduais em São Paulo em 2014, Marcos Pontes concorreu a uma vaga de deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), por São Paulo e alcançou a suplência, com 43.707 votos (0,21%)[17] e nas eleições estaduais em São Paulo em 2018 foi eleito juntamente com Major Olímpio como segundo suplente no Senado pelo PSL.
Em 31 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que Marcos Pontes será o Ministro da Ciência e Tecnologia.[19] A escolha do Marcos Pontes como Ministro deixou a Comunidade Científica com opiniões divididas, que vão desde como o público vê a profissão de astronauta em ligação com a ciência e o fato do ministro não ser um cientista e pesquisador atuante, além da preocupação com sua falta de articulação política.
Ministro da Ciência
Após a divulgação dos dados do desmatamento na Amazônia pelo INPE desacreditados por Bolsonaro, Marcos Pontes chamou o então Presidente do INPE Ricardo Galvão para tratar da forma como ele tem agido na mídia e também declarou compartilhar "...a estranheza expressa pelo nosso presidente Bolsonaro..."por mais que o mesmo não acredite que os dados sejam falsos.
Dia 7 de agosto de 2019 a exoneração de Ricardo Galvão foi publicado após sua demissão dia 2 de agosto. Ele foi exonerado a pedido de Bolsonaro. Diretores de centros de pesquisa ligados ao Ministério pediram que Pontes intercedesse a favor do Galvão, algo que não ocorreu.
O militar Darcton Policarpo Damião foi escolhido para assumir o INPE interinamente.
Sérgio Moro (Ex-ministro da justiça)
Nas eleições de 2018, seu nome passou a ser cotado para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ou de ministro da Justiça. O presidenciável Álvaro Dias declarou que o nomearia ao Ministério da Justiça se eleito. O então candidato Jair Bolsonaro declarou em várias oportunidades que nomearia Moro ao STF ou ao Ministério da Justiça. Logo que eleito, confirmou essa possibilidade em rede nacional. Em 1º de novembro, Moro, após encontrar-se com Bolsonaro na casa do presidente eleito, aceitou seu convite para comandar o Ministério da Justiça, sendo o quinto ministro anunciado por Bolsonaro para compor seu futuro governo.
Para ocupar o ministério, parte do poder Executivo e subordinado ao presidente da República, Moro pediu exoneração do cargo de juiz federal, devido à impossibilidade de magistrados em atividade exercerem cargos políticos, vedação prevista na Lei Orgânica da Magistratura Nacional. Em seguida a sua exoneração do Poder Judiciário, Moro foi nomeado pelo ministro Onyx Lorenzoni para a função de Coordenador do Grupo Técnico de Justiça, Segurança e Combate à Corrupção do Gabinete de Transição Governamental. A Associação dos Magistrados Brasileiros elogiou a escolha de Sergio Moro para o Ministério. Por outro lado, a decisão gerou reação adversa da imprensa internacional porque Moro havia condenado Luiz Inácio Lula da Silva, um dos principais adversários políticos de Bolsonaro, por lavagem de dinheiro e corrupção.
O Ministério da Justiça projetado pelo presidente e oferecido a Moro acumula as funções do Ministério da Segurança Pública criado por Michel Temer. O ministério também incorporou responsabilidades do Ministério do Trabalho, que foi extinto no governo Bolsonaro, como as competências para a concessão de cartas sindicais e fiscalização de condições de trabalho.
Em 24 de abril de 2020, Moro pediu demissão do ministério após intervenção de Bolsonaro na Polícia Federal, alegando que o presidente não cumpriu com as promessas estabelecidas na ocasião do convite para ocupar o cargo no governo. Moro alegou que "o problema é a violação de uma promessa quem me foi feita, de carta branca. Em segundo lugar, mostraria uma interferência política na PF, o que gera um abalo na credibilidade, não só minha, mas também do governo”. Mais tarde, no mesmo dia, Moro entregou provas do que havia dito em suas declarações para o Jornal Nacional da Rede Globo que consistiam de imagens de conversas que ele trocou com Jair Bolsonaro no aplicativo WhatsApp.
Redução dos índices de violência
Durante sua gestão como Ministro da Justiça, o Brasil teve uma queda de 19 por cento no número de vítimas de crimes violentos em 2019 em comparação com o ano de 2018, sendo o melhor índice da série histórica, para um período trimestral. Já para o período de seis meses, o índice reduziu ainda mais, registrando uma queda de 22 por cento nas mortes violentas no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2018. A região Nordeste é a que tem a maior diminuição. Para outros índices de violência, como roubos, também houve uma redução significativa. Nos três primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, os índices chegaram a cair 41 por cento no caso de roubo a instituições financeiras e 38 por cento nos registros de roubo de carga. Houve, ainda, queda de 30 por cento do roubo de veículos; 23 por cento no roubo seguido de morte; 23 por cento de latrocínio (roubo seguido de morte); 22 por cento nas taxas de homicídio doloso; 12 por cento no furto de veículos; 11 por cento em tentativas de homicídio e cinco por cento de diminuição nos registros de estupro. Segundo notícia do ClicRBS, em 2019, "queda no número de homicídios é a maior da década" no Rio Grande do Sul. Segundo matéria do Notícias Santa Catarina "Santa Catarina tem redução recorde nos casos de homicídio em 2019", no período entre janeiro e início de abril.
Recorde na apreensão de drogas
Durante a gestão de Moro como Ministro da Justiça, as apreensões de cocaína pela Receite Federal bateram recorde em 2019 e somaram 47,1 toneladas de janeiro a outubro. O resultado supera em quase 50 por cento as 31,5 toneladas apreendidas em todo o ano de 2018. O porto que mais registrou apreensões em 2019 foi o de Santos, com 18,9 toneladas.
Em seguida vêm os portos de Paranaguá, com 13,5 toneladas; de Natal, com 4,4 toneladas, e de Itajaí, com 3,7 toneladas. De acordo com a Receita, a maior parte da droga foi identificada em cargas que seriam exportadas para a Europa e a África.No Paraná, em 2019, a apreensão foi a maior da história, desde que passou a ser contabilizado, em 2010. No ano seguinte, ainda durante a gestão do ministro, a Receita Federal apreendeu 15,4 toneladas de cocaína no primeiro trimestre de 2020. A quantidade é 20 por cento maior do que a registrada entre janeiro e março de 2019, e é o maior resultado já apurado pelo órgão nos três primeiros meses de um ano. No dia 22 de abril de 2020, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez uma apreensão recorde, e apreendeu uma tonelada de maconha que era transportada em uma caminhonete roubada pela região de Irati, operação essa elogiada pelo Sérgio Moro.
Atitudes de Bolsonaro
Com estas excelentes escolhas Bolsonaro foi calorosamente aplaudido como era de se esperar, mas o que acontece depois de tudo isso foram algumas atitudes políticas tomadas pelo próprio.
Depois desses ótimos ministros, Bolsonaro estava para escolher entre Deltan Dallagnol, membro muito importante da Operação Lava-jato e Augusto Aras amigo íntimo de José Dirceu, famoso líder do PT e o principal mentor do mensalão, petrolão durante os governos Lula-Dilma. Quem foi indicado pelo “mito”?
Acertou quem disse Augusto Aras. As reações para essa indicação foram as mais esperadas possíveis, já que com um currículo “petista”, a maioria dos Bolsonaristas esperava que ele não o indicasse para ser o novo PGR.
Com esta indicação tão importante seria de enorme eficácia e prontidão se este novo PGR continuasse com a CPI da Lava Toga, que ele desse continuidade ao excelente trabalho dos mesmos ministros indicados, mas não foi isso que aconteceu, ele segurou isto até não se falar mais. Bolsonaro também não o pressionou em momento nenhum para que ele aprovasse isso o mais rápido possível – claro que a Câmara Federal e o Senado Federal também não fizeram nada -, por parte deles isso já era de esperar, mas por parte do PR, jamais.
Este novo PGR também pediu um inquérito sobre atos contra o Congresso e o STF, ele também fez com sua “gigantesca disposição” fazer que um diretor da Operação Lava-jato se demitisse, pois ele (Augusto Aras) não fazia nada em relação a corrupção.
Ele depois de meses de ter indicado os ministros, impressionantemente demitiu alguns, e esses alguns demitidos (Henrique Mandetta e Nelson Teich) – Sérgio Moro se demitiu - em menos de 1 mês por discordâncias por parte do PR.
O primeiro a ser demitido foi Mandetta que logo após foi substituído por Teich que por incrível que pareça tinham os mesmos posicionamentos. Então porque demitir Mandetta se você sabe que o outro pensa igual, certas atitudes por parte de Bolsonaro realmente não dão para entender.
A demissão do ex-ministro Sérgio Moro não surgiu de agora, com o passar do tempo ele estava tendo muitas dificuldades para continuar a executar o seu trabalho com maestria, dado que Bolsonaro estava aprovando projetos que não facilitava de maneira alguma o combate à criminalidade e principalmente a corrupção, um desses projetos, foi: o abuso de autoridades, criado por Renan Calheiros (MDB) em 2019, o juiz de garantias criado por Marcelo Freixo (PSOL), a limitação da delação premiada, a restrição da prisão preventiva e o pagamento de advogados com dinheiro do fundo partidário. A mudança do COAF para o Banco Central e o novo PGR Augusto Aras, amigo de José Dirceu e esquerdista convicto fez com prejudicasse ainda mais o trabalho de Moro.
Bolsonaro após a saída de Moro, indicou para o Ministério da Justiça um senhor chamado André Mendonça, que havia escrito um livro em homenagem a Dias Toffoli com a ajuda do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e logo no início da sua função como MJ começou pedindo autorização para o SACRIFÍCIO/ABATE de animais silvestres ou domésticos em situações de maus tratos (O que acharam desta “maravilhosa” atitude e desta indicação?). Ele ao assumir o cargo se diz ser servo do presidente e ainda o chamou de profeta.
Lembrando, Mendonça era então advogado-Geral da União (AGU) que o próprio Bolsonaro indicou.
O novo superintendente da Polícia Federal (PF) foi sugerido por Ramagem, amigo pessoal de Bolsonaro e de Carlos Bolsonaro (ou seja, amigo da família). O novo superintendente logo ao assumir sua determinada função, logo demitiu membros da Operação Lava-jato, obstruindo assim mais as investigações de corrupção.
Bolsonaro indica cargos para o centrão
O PR está negociando cargos na vice-presidência da Caixa, no comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento (FNDE), cargos no DNIT, no CODEVASF, na FUNASA com o próprio Centrão.
O inacreditável disto tudo é que ele antes de fazer isto, estava em nas ruas com seus eleitores dizendo: “Eu sou contra a velha política”.
Bolsonaro parece que está a fazer amizades com os políticos mais sujos e corruptos do Brasil – O Centrão – ele está oferecendo cargo na Caixa e no FNDE para atrai-los (não me pergunte o objetivo disto).
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) intensificou nas últimas semanas reuniões com dirigentes do Centrão, grupo informal de partidos encabeçado por deputados do PP, PL, Republicanos, PTB, PSD e Solidariedade.
Integrantes do PP relataram ao Congresso em Foco que o presidente ofereceu ao partido uma das vice-presidências da Caixa e o comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento para Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação com orçamento maior que muitos ministérios – em 2019 foram R$ 55 bilhões.
Contra isolamento político, presidente intensifica contatos com o Centrão
Desde o início do mês, Bolsonaro recebeu os presidentes partidários Ciro Nogueira (PP), Gilberto Kassab (PSD) e Marcos Pereira (Republicanos). Também teve audiência com os líderes na Câmara Arthur Lira (PP), Diego Andrade (PSD), Jhonantan de Jesus (Republicanos) e Wellington Roberto (PL).
Na noite desse domingo (19), Bolsonaro transmitiu ao vivo por suas redes uma entrevista com o presidente do PTB, Roberto Jefferson. O ex-deputado, que denunciou o mensalão, mas foi condenado por participar do esquema, diz que Rodrigo Maia quer tirar Bolsonaro da Presidência da República. O ex-deputado, contudo, não apresentou provas.
O “mito” também indicou para o comando do Banco do Nordeste, o senhor Arthur Lira, réu por corrupção, investigado pela Lava-jato.
Será tudo isto um teatro perverso dele, dado que há tempos atrás ele havia condecorado Rodrigo Maia, Alcolumbre, Dias Toffoli.
Ele que dizia ser crítico da velha política e contra estes políticos esquerdistas, condecorá-los com medalhas e elogiá-los não é bem um ato que um inimigo faria, não é mesmo.
Lembrando que recentemente ele elogiou Gilmar Mendes não exatamente com estas, seguintes palavras, mas o elogiou dizendo: “Agradeço a este homem pelo seu excelente trabalho em pró do Brasil”. Engraçado, não?
Junto com todos esses camaradas aí colocara o Fundão Eleitoral; o Juiz de Garantias; a Restrição da Prisão Preventiva; a Delação Premiada; a Suspensão da Investigação baseadas em dados do COAF;
Nisso todos eles concordam, é um teatro sinistro que não pensa nem em você e nem na população brasileira, pensa só nas eleições de 2022 em que o mesmo prometeu criar uma lei para que não existisse, mas reeleições.
Portanto, ao analisar o Bolsonaro da campanha eleitoral de 2018 e o Bolsonaro presidente da república em 2020 – realmente no início da sua chegada ao poder ele estava fazendo um bom trabalho -, mas está mais do que óbvio que jogou tudo o que falou no lixo. O mesmo que falava abertamente em suas mídias sociais, entrevistas e conversas sobre ser um político contra o sistema, ou seja, contra a velha política não é o mesmo Bolsonaro do período de campanha.
Em decorrer disso tudo, é notório dizer que ele se transformou (ou se ele já não era assim) em um ser execrável, mentiroso e canalha como qualquer um dos políticos esquerdistas, hoje em dia eles nem se diferenciam tanto um do outro.
Tirem suas conclusões!
Autor: Marcos Antônio
Referências: https://congressoemfoco.uol.com.br/governo/bolsonaro-oferece-cargos-na-caixa-e-no-fnde-para-atrair-o-centrao/
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