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Arqueologia prova que Presença dos Sumérios na América do Sul aconteceu

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Posted by Thoth3126 on 28/10/2021


Em 1950, um excepcional artefato foi descoberto na propriedade da família Manjon, próximo a La Paz, na região deTiahuanacoe do lago Titicaca, na cidade de Chua, Bolívia. O objeto era um vaso de cerâmica de barro cozido com inscrições sumérias, proto-sumérias, proto-semíticas ou proto-hebraicas e caracteres de culturas locais. O arqueólogo boliviano Max Portugal-Zamorra ficou sabendo da existência do vaso em 1959 e foi até o sítio arqueológico. Através da mediação do general Armando Escobar Uria, a família Manjon aceitou trocar a sua propriedade por um pedaço de terra em outro bairro e Zamorra pode trabalhar livremente no local. …

 

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Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch


Cerâmica “Fuente Magna”, uma prova Incontestável da Presença dos Sumérios na

América do sul, na região de Tiahuanaco



… Provavelmente, na época, o arqueólogo achou que se tratava de algo importante, mas como não conseguiu identificar as inscrições, o artefato foi desprezado.


O prato cerâmico foi levado até La Paz, Bolívia e por lá ficou esquecido durante décadas até a descoberta da estátua Monólito de Pokotia, achada em 4 de Janeiro de 2002, a 2 km de Tiahuanaco, na Bolívia, por Bernardo Biadós, Freddy Arce, Javier Escalente, Cesar Calisaya, Leocadio Ticlla, Alberto Vasquez, Alvaro Fernholz, Omar Sadud, Batuani Paulo e Rodrigo Velasco.


Este outro extraordinário objeto com caracteres da escrita suméria reascendeu o interesse na descoberta do prato de cerâmica Fuente Magna, porque, como no vaso, na estátua existiam inscrições esquisitas para a região onde foi encontrado.


Para saber mais sobre a área onde foi encontrada a Fuente Magna, Biadós e Arce foram até Chua e lá encontraram Maximiliano, um nativo de 98 anos.


O indígena confirmou o local onde fora encontrado o artefato arqueológico e relatou que lá tinham mais centenas de vasos. Maximiliano nomeou o objeto como Plato del Chancho, porque os nativos utilizavam os vasos de cerâmica descobertos para dar comida aos porcos, e, dessa forma, eles foram destruídos e descartados.


Não há qualquer contestação sobre a autenticidade das peças e como argumenta David Hatcher Childress em um de seus livros:


Parece extremamente  improvável que alguém tenha planejado um esquema para plantar artefatos  sumérios falsos ao redor de Tiahuanaco por diversão ou lucro. O  fato de que o vaso Fuente Magna se encontrava em algum porão de museu,  largamente esquecido por décadas, atesta para o fato de que nenhum  mercado estava sendo desenvolvido para antiguidades pseudo-sumerianas  encontradas na Bolívia.

Sim, obviamente não existe um mercado mundial de artefatos sumérios, e, ao que parece, não há muitas pessoas preocupadas e ninguém ganhando “muito dinheiro” com isso, ninguém sendo promovido ou homenageado pelas multidões.


Abaixo: Escrita Suméria período Old Babylonian. Tábua OECT 02, pl. 5-6 Ashm 1923-373, da coleção Ashmolean Museum, Oxford, Reino Unido.



Ao contrário da contestação, o que existiu até o momento foi a tradução do Dr. Clyde Winters, que identificou a escrita como proto-suméria. Uniformemente, o Dr. Alberto Marini concluiu que se tratava de escrita suméria. Em verdade, basta ter visto o cuneiforme uma única vez na vida para definir sua autenticidade, pois, felizmente, a inscrição é muito clara e não deixa margens para dúvidas.


O especialista, Dr. Winters, fez a seguinte tradução:


(1) As meninas fazem um  juramento de agir justamente (nesse) lugar. (2) (Esse é) um oráculo  favorável do povo. (3) Aplica um decreto divino justo. (4) O talismã (o  Fuente Magna) (é) cheio de Bem. (5) A (deusa) Nia é pura. (6) Faça um  juramento (para ela). (7) A Adivinha. (8) O decreto divino de Nia (é),  (9) cercar as pessoas com Bondade/Alegria. (10) Valorize o oráculo do  povo. (11) A alma (para), (12) aparecer como uma testemunha do (Bem que  vem da fé na Deusa Nia diante de ) toda a humanidade.

Em março de 2019 estive em La Paz, no Museo de Metales Preciosos, para ver a espetacular peça pessoalmente e percebi alguns equívocos no trabalho de Winters. É notório que a tradução está errada em alguns pontos. Conforme imagem abaixo, é possível verificar que o tradutor não considerou o termo sumério Anu, que significa céu. Também há presença de vários numerais, ignorados por Winters.


Outro possível erro cometido foi em relação a definição do período da escrita, que não se parece de forma alguma com proto-sumério, mas sim com o sumério do período Old Babylonian (1900 a 1600 a.C.). Também é possível ver no artefato inscrições proto-semíticas e do 1º período de Tiwanaku (1500 a.C.), ao lado do cuneiforme.


De qualquer forma, minhas divergências com Winters param por ai, porque ele está absolutamente correto sobre a escrita ser originária da Suméria, o que comprova, de uma vez por todas, contatos transoceânicos entre os povos do mundo antigo e o conhecimento dos mesmos povos das terras das Américas.


A peça de cerâmica Fuente Magna é a prova definitiva e irrefutável da presença dos sumérios na América do Sul, e, no presente, devemos apenas nos atentar a melhor tradução possível dos caracteres do artefato.

 

Se  parece estranho a você o conhecimento de terras a Ocidente/Oeste da  Europa e África antes de Colombo, é por pura desinformação histórica  (deliberadamente feita pelo sistema de CONTROLE, pois quanto mais  ignorante nós formos melhor para quem nos controla). 

 O historiador brasileiro Cândido Costa escreveu já em 1900: “Diodoro de Sicília (90-21 a.C.), 45 anos antes da Era Cristã, escreveu grande número de livros sobre os diversos povos do mundo;  em seus escritos, designa claramente a América com o nome de ilha,  porque ignorava sua extensão e configuração. Essa expressão de ilha é  muitas vezes empregada por escritores da antigüidade para designarem um  território qualquer …





… Assim  vimos que Sileno chama ilhas à Europa, Ásia e África. Na narração de  Diodoro, não é possível o engano quando ele descreve a ilha de que  falamos: “Está distante da Líbia (ou seja, da África) muitos dias de  navegação, e situada no Ocidente (a Oeste da África). Seu solo é fértil,  de grande beleza e regado de rios navegáveis”. Esta circunstância de  rios navegáveis não se pode aplicar senão a um continente, pois nenhuma  ilha do oceano tem rios navegáveis. Diodoro continua dizendo:


“Ali,  vêem –se casas suntuosamente construídas”;sabemos que as Américas  possuem belos edifícios em ruínas e da mais alta antiguidade.  “A região  montanhosa é coberta de arvoredos espessos e de árvores frutíferas de  toda espécie. A caça fornece aos habitantes grande número de vários  animais; enfim, o ar é de tal modo temperado que os frutos das árvores e  outros produtos ali brotam em abundância durante quase todo o ano.” 


Salomão no Brasil:O reino de Ophir – parte 1


Salomão no Brasil: O reino de Ophir – parte 2 – final


Brasil, o Reino de Ophir


Esfinge no Brasil, a Pedra da Gávea, um acesso para Agharta


Esta  pintura do país e do clima da região por Diodoro se refere de todo o  ponto à América do Sul equatorial. Este historiador conta depois como os Fenícios (re)descobriram aquela região”… Fim de citação}

 

Referências:

  • CHILDRESS, D. H. Tecnologia ancestral no Peru e Bolívia: 1. ed. Tietê: Anunaki, 2015

  • PIERRE, A. Enigmas: a história secreta da humanidade: 1. ed. Tietê: Anunaki, 2015

  • PIERRE, A. Sumérios na América. Revista Enigmas, Piracicaba, 7 ed., 26-43 , 05/19

  • WINTERS, C. W. Ancient Scripts in South America: The Sumerians in South America: 1. ed. EUA: CreateSpace Independent Publishing Platform, 2015

  • UCLA – Disponível em: <https://cdli.ucla.edu/search/search_results.php?SearchMode=Text&TextSearch=&PrimaryPublication=&order=PrimaryPublication&Author=&PublicationDate=&SecondaryPublication=&Collection=&AccessionNumber=&MuseumNumber=&Provenience=&ExcavationNumber=&Period=old+bab&DatesReferenced=&ObjectID=&ATFSource=&CatalogueSource=&TranslationSource=&ObjectType=&ObjectRemarks=&Material=&SealID=&Language=&Genre=royal&SubGenre=&requestFrom=Search>. Acesso em: 23 maio 2019.

  • RIVERSIDE – Disponível em: <http://www.faculty.ucr.edu/~legneref/archeol/archeol.ind.htm>. Acesso em: 23 maio 2019.

  • WIKIPEDIA – Disponível em: <https://es.wikipedia.org/wiki/Fuente_Magna>. Acesso em: 23 maio 2019.

 

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