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Postado em 14/11/2020 por Dom Pedro II (Texto de Danilo Cavalcante)
Vivemos numa época em que o acesso à pornografia está a alguns toques do teclado do computador ou da tela do celular. Nunca foi tão fácil acessar imagens de nudez explícita e, mais do que isso, nunca foi tão claro perceber que a pornografia pode matar a nossa capacidade de amar.
A pornografia é poderosa, mas a sua força é maligna. Ela tem a magia de transformar sujeitos em objetos e pessoas em coisas; ela tira do ser humano o encanto e destrói a sua fonte de beleza. Ela faz com que você enxergue o outro como um mero pedaço de carne.
A pornografia fecha as pessoas em si mesmas e distorce completamente a sua visão de sexualidade. Noutro texto que escrevi sobre o assunto recebi centenas de relatos de pessoas que tiveram o seu relacionamento conjugal abalado: de um lado, esposos adictos; do outro, esposas tristes e inseguras.
Iludidos pela ilusão estética propagada pela indústria pornográfica, quando estão diante de uma situação de sexo real, muitos homens passam a sofrer de problemas como impotência e disfunção, e, por consequência, acabam destruindo o seu casamento.
A verdade é que a pornografia não é muito diferente da escravidão, pois ela nega a humanidade do indivíduo; ela despersonaliza as expressões humanas.
A pornografia não é uma ode à beleza humana, mas a sua dessacralização.
Roger Scruton, no livro “Beleza”, deixa evidente a qual interesse a pornografia realmente serve: “o de ver as pessoas reduzidas a seus corpos, objetificadas como animais, reificadas e obscenizadas”.
Se você se diz conservador, consome pornografia e ficou ofendidinho com o que eu falei, a intenção foi essa mesmo. É hora de largar essa porcaria e começar a viver e amar de verdade.
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Obrigado!!!
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