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Postado em Politicamente Incorreto por: Dom Pedro II
Antes de tratarmos sobre o Coronavírus, vamos levar em consideração o fato incontestável da China ser um país extremamente intolerante contra o seu próprio povo, dado que se trata de um país que há tempo sofre com a praga chamada “comunismo”.
O Partido Comunista Chinês (PCC) existe desde a época de Mao Tsé-Tsung, apesar de que houve enormes mudanças políticas, dado que o modo como seu novo governante, Xi Jinping age é totalmente o oposto de Mao. A forma como ele age não é brutal, sanguinária como a do seu antigo líder, mas é fria e tão calculista quanto, pois, afinal se trata de um comunista e independentemente do que façam a população obviamente não saíra ganhando.
É inevitável falarmos de comunismo sem tocarmos no ponto principal que é necessário a todo o mundo, o da “liberdade de expressão”. Pois bem, neste ponto o senhor Xi Jinping e seu partido já nos demonstra que não são muito favoráveis, já que no país há uma gigantesca repressão a quem tece críticas ao governo e principalmente há que ouse falar a verdade sobre o regime totalitário chinês.
Estes cidadãos que tem suas liberdades individuais atacadas todos os dias através do poder excessivo do Estado, também estarão sujeitos a serem presos caso ataquem por meio de palavras e ações que serão consideradas de alguma forma abusivas ao “todo poderoso” Xi Jinping.
As informações que são transmitidas ao seu povo, são informações que saem diretamente da base do governo, ou seja, o que a mídia repassa (mídia essa maciçamente regulada e controlada) não é de total confiança e credibilidade para que os cidadãos tomem posicionamentos sobre determinado assunto, que seja ele relevante ou não.
Escondendo a possível Pandemia
Após o Covid-19 chegar aos países ocidentais, muita coisa foi descoberta sobre o vírus e o intercâmbio de dados sobre possibilidades de tratamento acelerou, mostrando que a liberdade de expressão ocidental é uma ferramenta valiosa para derrotarmos o novo Coronavírus. Vamos recapitular algumas informações preliminares chinesas e como elas foram desmentidas mais tarde.
A primeira e talvez a mais grave foi espalhar a informação de que o vírus não era transmissível entre humanos, em 14 de janeiro deste ano. Contudo, o mandatário máximo da nação sabia de uma nova e perigosa doença na província de Hubei desde pelo menos 7 de janeiro. Em vez de guiar-se pela precaução, a China espalhou uma informação dúbia que foi inclusive replicada pela própria Organização Mundial da Saúde.
O próprio médico que soou o alarme para o novo Coronavírus em Wuhan, o dr. Li Wenliang (que morreu em fevereiro com a doença), foi punido pela polícia que monitora a Internet pelo que eles descreveram como disseminação de informações "falsas".
É de se perguntar quantas vidas teriam sido poupadas se, com informações mais precisas ou pelo menos mais cautelosas, restrições de viagens fossem adotadas mais cedo para conter a difusão do vírus.
O modelo chinês de controlar informações importantes e não as entrega-las a população, indubitavelmente foi um dos diversos meios que possibilitaram a expansão da doença para mais e mais continentes. É notório que se repassassem estas notícias para mais países com certeza acabaria impedindo que houvesse mais circulação de pessoas, fazendo com que a doença não tomasse toda essa proporção mundial. Se o senhor Xi Jinping não o tivesse escondido a doença durante 3 semanas e que se tivesse tomado posturas mais condizentes com a situação e com melhores planejamentos e que até mesmo impedisse que seu povo se movimentasse para fora do país e até se locomovessem para cidades mais próximas da China o número de cidadãos chineses afetados e mortos pela doença também seria diminuído de modo efetivo e substancial.
Até mesmo o modelo chinês de promover um lockdown total, fechando tudo e abrindo depois de um certo período deve se levar em conta, eu sei que a China soube se sair bem tomando essa postura, fazendo que o número de casos diminuísse, mas a situação de outro país não é a mesma da China e nem será a mesma de outro país, dado que há países com populações menores, outros com populações maiores, com uma circulação da doença menor ou maior que a do outro.
Um desses países foi a Itália, que por exemplo, desde o dia 11 de março todas as “atividades não essenciais” do país estão fechadas. Mesmo assim os números diários de novos casos não sofreram nenhuma queda vertiginosa como supostamente ocorreu na China. Também é de se levar em conta que o período de transmissão da doença é de no máximo 14 dias. Com 30 dias de confinamento era de se esperar que o caso estivesse bem resolvido, mas não é o que o que os números de contágio diário apresentam.
"Houve uma estabilização dos números, mas em nenhum momento uma queda tão drástica no contágio como aconteceu na China."
A quantidade de dados que temos disponíveis já poderia servir para questionar se o “modelo chinês” é realmente efetivo e se a China não estaria ocultando informações novamente sobre o atual estágio da doença no país. Perguntas como essas tornam-se dia após dia mais fundamentais devido às consequências econômicas e sociais que são geradas pela paralisação de diversos setores do país durante o lockdown.
Em contrapartida, um país vizinho da China, a Coreia do Sul, não implementou o modelo chinês e apresentou até aqui bons resultados na contenção da doença sem precisar interromper suas atividades econômicas.
A aplicação de mesmas medidas para todos os países não é algo consideravelmente bom, afinal todas as nações têm suas particularidades, podendo gerar problemas sérios, sendo que esses problemas podem vir no agora ou num futuro mais próximo.
É o que afirma Renato Grinbaum, médico infectologista e consultor da Associação Brasileira de Infectologia (ABI), “a forma como cada país coleta os dados faz com que os números de cada país não sejam necessariamente comparáveis. Por exemplo, há países que testam em massa, outros, que não tem condições para isso e por isso testam apenas os graves, como o Brasil”."
"Mas como explicar a queda abrupta dos casos chineses? Para o Grinbaum “o que talvez explique os dados da China é que, mesmo com o lockdown, ela tenha atingido mais rapidamente a chamada imunidade de rebanho (quando uma porcentagem considerável da população já adquiriu anticorpos para a doença), por ter sido o primeiro país atingido, e, portanto, a doença poderia ter se alastrado bastante antes que houvesse algum controle”.
“Na Europa, a curva está caindo de maneira menos abrupta justamente por efeito do lockdown, que faz com que o contágio desacelere, mas também a queda a partir do pico do surto. Isso é um comportamento bastante esperado para a epidemia”, conclui ele.
"É difícil, portanto saber exatamente se foi o lockdown ou a imunidade de rebanho que resolveram o surto da Covid-19 na China. Isso confiando apenas nos dados “oficiais” do Partido Comunista Chinês (PCC)."
Tratamentos advindos da China
"Outra medida controversa que o governo chinês está apoiando é o uso de tratamentos não comprovados para a Covid-19 como a medicina tradicional chinesa (MTC), cujos tratamentos incluem um caldo de ervas composto de nozes de betel, amêndoas e efedra, além de acupuntura e moxabustão (a queima de materiais vegetais secos perto da pele). Por todo o mundo, autoridades têm avisado sobre os riscos dos tratamentos alternativos para o tratamento do coronavírus. A China não levou isto em conta e enviou especialistas em MTC com as equipes médicas que o país distribuiu pelo mundo como forma de “ajudar” no combate à crise."
"Seu uso, contudo, se restringe aos casos leves da doença - e não possuem nenhuma comprovação científica. Para o tratamento de casos graves, os médicos chineses utilizam métodos “ocidentais”.
As formas de tratar a doença são, no momento, o maior motivo de controvérsia nas discussões públicas, mas também a nossa maior esperança. Mais um ponto para a liberdade de expressão.
Atualmente, os médicos compartilham nas redes sociais seus relatos de tratamento e também os estudos clínicos e científicos sobre a doença para o mundo todo em tempo real. É claro que isso exige uma grande responsabilidade tanto para o médico que emite uma opinião quanto para o receptor da mensagem que terá de decidir o que fará com a informação recebida.
Portanto as controvérsias envolvendo o uso da hidroxicloroquina ou mesmo de corticoides no tratamento da doença, em vez de nos assustar ou perturbar, devem servir de alento."
Evidentemente com todo este aparato governamental chinês de ter escondido a doença durante tanto tempo e de ter controlado todas as informações possíveis seria de extrema importância avaliarmos que o mundo em que vivemos precisa de democracia, mais imprensa livre, mais liberdades individuais, mais debates abertos e inclusivos para todo o povo. Sendo assim, nós, os cidadãos mais comuns realmente estaríamos livres desta corja de canalhas ditadores totalitários comunistas, pois é como dizia o ilustre Abraham Lincoln: “A democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo”
Referência: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-tentativa-da-china-de-controlar-informacoes-prejudicou-a-luta-ao-coronavirus/
Autor: Marcos Antônio
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